terça-feira, 28 de outubro de 2014

4 temperamentos


Tem raiva de tudo? Briga por qualquer motivo? Não tem facilidade em perdoar? Chora por qualquer coisa, até com comercial de margarina? Vive sorrindo? Ora ta bem humorado, ora não quer ver ninguém? E aí? Sabe qual o seu temperamento?

O que são? Qual o sentido de estudá-los e compreendê-los? Porque são em número de 4? Na antiguidade, os temperamentos, ou o conjunto de fatores constituintes de uma personalidade, estavam ligados aos humores; a predominância de um ou outro designava um tipo específico.

O homem é um ser infinitamente complexo. O temperamento é uma faceta, a atitude da alma expressa no corpo; é ligado ao lado dela que se relaciona com o mundo, que vai em direção ao outro.
O Eu, que é nossa verdadeira essência, utiliza do temperamento como um meio de expressão de si mesmo. O temperamento é uma forma de compreensão entre as pessoas e é nesse espaço que ele se dá, ou seja, no espaço essencialmente humano.
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Temperamento Colérico
O colérico vive na ação. Ele quer realizar, atingir seu objetivo. Faz de si mesmo a imagem do herói. Se você pede para ele te contar o que aconteceu no fim de semana, ele vai contar a história de um problema que resolveu, ou um desafio que venceu.
Fisicamente ele tem duas características bem marcantes. Os olhos cheios de fogo (fogo é seu elemento) faíscam quando contrariados e um andar de passos firmes; costuma bater seu calcanhar no chão. Na praia é fácil identificá-lo. Ele vai caminhando e deixando as marcas de seus calcanhares. O tipo puro, se existisse, seria um baixinho “invocado”.
Como lidar com coléricos? Algumas dicas:
Não abaixe o olhar para ele. Não é fácil com aqueles olhos fuzilantes. Mas se você o fizer, ele pode perder o respeito por você.
Enfrente-o, mas sem brigar. Olhe nos olhos dele, coloque seus pontos de vista calmamente e com firmeza. Fale num tom um pouco mais baixo que o dele. Se não, ele vai subir o tom e logo vocês estarão gritando.
Não tenha medo do chilique que ele possa dar. Ele esquece rapidamente e o mais provável é que ele passe a respeitá-lo mais. E se não mudar de opinião na hora, ele mudará depois, quando se acalmar.
Sanguíneo
Andar saltitante, leve. Olhos vivos, interessados, com um rosto muito expressivo. Extrovertido, vive fora de si. Suas qualidades são agilidade, flexibilidade, inovação. Se você lhe pede uma ideia, ele lhe dá cinco. É aquele tipo que lê a orelha de um livro e sai dando palestra. Inteligentes, rápidos, conhecem todo mundo, são amigos de todos. Difícil conflitar com eles; são muito escorregadios.
Distraídos, cheios de interesses dos mais variados. Nossa sociedade hoje é muito sanguínea, por isso é tão valorizada. Faz várias coisas ao mesmo tempo. É a última a chegar na reunião e a primeira a sair. Uma boa imagem do tipo sanguíneo é o estereótipo do brasileiro: amigável, criativo, flexível, festeiro, dá um jeitinho em tudo. Deixa tudo para última hora, não planeja.
Como lidar com este tipo?
A princípio não dê tarefas de longo prazo e só faça follow-up no final. É provável que ele não tenha feito o que você pediu e ainda te convença de que o que ele fez no lugar foi muito melhor.
Dê-lhe atividades diferentes, liberdade para inovar. Procure conhecê-lo muito bem em termos pessoais. Quando você atravessa essa primeira capa de superficialidade e faz um contato mais profundo, perceberá que eles são capazes de desenvolver admiração genuína pelas pessoas.
Fleumático
Pessoas fleumáticas ou que têm fleuma possuem um andar pesado e ritmado. Olhos amigáveis, cara simpática. Tendem mais para o sobrepeso. Seu lema é “devagar e sempre”. Aí está sua força. São capazes de manter um esforço constante, por um longo tempo. Geram resultados sólidos e consistentes. Diante das crises, mantêm a calma e seguem o seu ritmo.
Como lidar com um fleumático?
A primeira dica é não tentar acelerá-lo! É contra produtivo. Ele vai se atrapalhar. Dê uma tarefa com horário pré-determinado e de qualidade. No horário combinado ela estará pronta. Se você ficar fazendo follow-up, ele vai se atrapalhar e não vai conseguir.
Eles gostam de ritmo/rituais, isto os fortalece. Marque reuniões de monitoramento com antecedência, tenha uma rotina com ele.
Melancólico
O tipo puro (para efeito didático) teria ombros caídos, andar arrastado, olhos tristes, aparência envelhecida.
A grande qualidade do melancólico é a profundidade. Enquanto nosso amigo sanguíneo leu a orelha do livro para dar a palestra, este leu dez livros. Se for para falar por cinco minutos, ele está preparado para falar por horas.
É pessimista, ótimo para ver tudo que pode dar errado naquele projeto. É muito crítico consigo e, em consequência, com os outros e as coisas. Faz diagnósticos como ninguém, gosta de encontrar a causa raiz do problema.
Não se contenta com os sintomas. É capaz de grandes sacrifícios e dedicação a alguém ou a uma causa.
Tem poucos amigos, mas é extremamente leal aos que tem e os mantém por toda a vida.

 Todos nós temos os quatro temperamentos. Um mais preponderante, o outro um pouco menor, um terceiro menor ainda e o quarto residual.
Mas, ao conhecer melhor o seu temperamento, será mais fácil entender o seu padrão de pensamento e de ação, mais provável e/ou natural, em determinadas situações. Assim, você poderá mudar o padrão, de acordo com a situação específica.
O temperamento, em si, mudamos pouco ao longo da vida.
Crianças tendem a ser mais sanguíneas. Conte uma história para uma criança e observe o seu rosto se transformando a cada cena, preenchido de “sanguinidade”.
Adolescentes tendem a ser mais coléricos. Adultos, mais melancólicos, e, idosos, fleumáticos. Se você quiser provocar um motim no asilo, mude o horário da refeição. Ou, chegue atrasado para a macarronada da nona no domingo.
À medida que envelhecemos, vamos ganhando certo distanciamento das coisas. Mas, Rudolf Steiner resume bem o desafio que temos. Ele diz que, devemos estudar como um melancólico, nos interessar pelo mundo como um sanguíneo, fazer as coisas como um colérico, e, enfrentar as vicissitudes da vida como um fleumático.

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Kelly Leal



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